sexta-feira, 15 de julho de 2022

Jetstream Sam: dia 1

 Jetstream Sam: dia 1.

 Hoje eu cheguei na tal guilda da cidade para fazer a inscrição. A quantidade de pessoas estava meio baixa, o que era bastante incomum, mas na minha opinião era melhor assim. Chegando no balcão me deparei com outras três pessoas, um homem com uma katana parecida com a minha, um homem magro e esguio mas não muito mais alto que a maioria,  e um aparentemente demi, com uma cara a primeira vista de ser muito briguento.

O balconista disse que os termos a pouco tinham mudado, e que antes de sermos aceitos efetivamente, deveríamos completar uma missão que avaliaria nosso desempenho. "Tudo bem, eu pensei", até ela entregar o equipamento inicial e dizer: como vocês tem que pegar o mesmo carro, já fazem a missão juntos.

Eu internamente pensei: "ir com eles? puta que pariu, se eu tivesse dinheiro pegava até um táxi. "

Fomos até o estacionamento onde encontramos com Zé, o motorista que nos levou até a cidade. A propósito, nossa missão era resolver um caso criminal sobre um homem da loja de penhores que foi misteriosamente morto. Meus parceiros pareciam tão relutantes uns com os outros quanto eu, o que fez eu pensar um pouco sobre como eu também era visto por eles. 

Fugindo do tema novamente, eu vou descrever melhor meus camaradas: 

O homem alto e magro se chama Mor Kyouka, ele usa um tapa olho e uma roupa parecida com um sobretudo que eu não sei identificar muito bem. A primeira vista ele foi o companheiro mais simpático da guilda, não parecia necessariamente forte, mas portava uma arma. Me perguntei como será que ele lutaria.

O espadachim se chamava Anka Ono Gallagher ( eu acho que é assim que se escreve?) Bem, ele não parecia um amador, um espadachim bem preparado, cabelo longo e roupas típicas de um samurai. Seu olhar era de alguém avoado e alheio a realidade, mas aparências enganam. No fundo dos olhos daquele homem eu vi o olhar do meu mestre, alguém 100% alerta a seus arredores e a sua arma. 

O Demi se chamava Gyutaro, cabelos mal arrumados e olhos brilhantes, ele carregava duas foices de arremesso. Exótico eu diria, principalmente se necessário combate com homens armados, tipo, como ele planejava recuperar aquilo em tempo hábil?

Enfim, devidamente apresentados, foco na história da metade do pro final. Chegamos ao local que era uma cidadezinha nos arredores da guilda, local pacato e até bonitinho, lá todos nós fomos conversar com o primeiro que achamos, buscávamos saber mais ou menos o cenário em que o dono da loja de penhores se encontrava e talvez o motivo de ter sido morto. 

- esse homi ai, ele trabalhava com a máfia. Fiquei sabendo que tava devendo dinheiro, deve ser divida com os massas. - Disse o dono do ferro velho, senhor Thurbando.

Gallagher fez suposições infudadas até que decidimos olhar os arredores. Gallagher encontrou uma bateria para armas brancas, achei interessante pois não é algo que você normalmente acharia num lugar assim. O tempo passou e Gyutaro definiu que iriamos em outros lugares, como eu estava cagado de me... digo, como eu estava de acordo, segui ele até um bar que ficava descendo a rua. O bar era um local agradável, um homem de barba meio grisalha estava limpando uns copos enquanto uma mulher de idade estava sentada em uma cadeira de plástico, cuidando do interior do bar. 

Kyouka: Eu vou perguntar pra esse moço aqui. O senhor você sabe algo sobre o assassinato que aconteceu aqui na rua? 

Atendente: Opa, oi... Então, eu não conhecia o sujeito não, mas muito provavelmente é obra desses mafiosos, os tal de massa, esse bairro aqui é mó perigoso, outro dia morreu um bem aqui. 

Sam: Nossa, tá ruim memo ein. 

Atendente: Né, e o governo aqui não faz nada, eles tão é de perseguição com a gente também. Outro dia o cara passou aqui reclamando das cadeiras, que não podia por ai fora e tudo mais, to te falando cara. A propósito, eu sou o Matheus. 

Depois disso Matheus falou algumas coisas que não tinham mais haver com o caso, como o seu sonho do fio de prata e a existência de OVNI's . A conversa passou e fomos aconselhados a pedir informações no mercado e na papelaria. Recebemos então a informação que na verdade não foram os tal Massas, e sim uma gangue rival da parte sul da cidade chamada Ruas. Fomos até então ao tal prédio fachada dos Massas, conseguir informações sobre os ruas, (você se pergunta como descobrimos? honestamente eu nem lembro, eu tomei muita porrada nesse dia, enfim..). A atendente foi super gentil conosco, no entanto nos obrigou a deixar tudo que era de metal para trás para que subíssemos o elevador.  Infelizmente eu uso um pedaço de ferro inox que eu chamo de braço, o que me obrigou a substituir por um braço de plástico mais "fraco" para prosseguirmos. 

Kyouka: É... nós realmente vamos entrar no prédio dos massas desarmados? 

Gyutaro: vai ter arma de madeirinha mano. 

Anka: alguém realmente acredita nisso? 

O elevador abre, e para nossa surpresa elas estão realmente la, todo tipo de espada e arma,  feitas unicamente de madeira.

Anka pegou uma grande quantidade de espadas, segui o mesmo, uma em cada mão afim de potencializa um combate sem minha bainha especial. Gyutaro pegou um par de foices e Kyouka apenas uma espada. Fomos orientados a encontrar duas chaves para prosseguir no que seria um tipo de teste, corremos que nem uns retardados, derrubamos uns mafiosos e quebramos algumas armas de madeira que precisamos repor. 

Gyutaro lutava como se tivesse invocado os espíritos da guerra, ágil e eficiente. Sua habilidade não era das melhores, dependia demais de sua conjuração e do sangue dos seus oponentes para ampliar força, no entanto com habilidade ou sem, aquele ser era um monstro, poucos golpes extremamente efetivos.

Gallagher lutava de uma maneira estranha, seus movimento eram limpos como de alguém treinado, mas tinha certas gafes de iniciante no manuseio de sua arma, nada muito grave, mas percebi pela maneira que se movimentava que ele aprendeu tudo que sabia sozinho. Quer dizer, eu também aprendi muito sozinho, mas eu tive alguma base, a habilidade deste homem definitivamente tinha potencial.

Kyouka era o combatente perfeito em questão de postura e gerenciamento de suas técnicas, em combate o mesmo pouco abria a postura pra tomar do oponente, mas eu temia que abrisse sua postura, de alguma forma algo indicava que assim que o fizesse, aquela postura pomposa de dissiparia em instantes.

Encontramos a chave 1 então partimos pra um grande salão. Naquele lugar sozinho estava um homem de terno, cabelo em rabo de cavalo e um tapa olho. Imponente, o dito cujo portava unicamente uma marreta de brinquedo. 

- Muito prazer me chamo marquito. - Ele disse. Avançando violentamente contra nós.

Marquito desferiu sequências de porradas poderosas em nós, com multi ataques constantes, o que feriu bastante eu e Gallagher. Entretanto sua investida poderosa foi seu maior erro, Marquito foi facilmente flanqueado por vários lados, sendo derrotado por todos nós em questão de segundos. 

Marquito: parabéns... Tá aqui a chave, toma.

Kyouka: agora é só a gente ir no chefe. 

Gyutaro: com esses minion aqui, esse chefe vai entender um pouco sobre...

- De fato. - Eu respondi. Estavamos todos confiando na nossa vitória.

Fomos até as duas grandes portas, Gallagher tomou coragem pelo time e destrancou as mesmas, indo na frente com gyutaro. Kyouka e eu que não eramos burros, decidomos esperar uma avaliação do que viria.

Eu não podia acreditar no que via... Sou acostumado a encontrar demônios, principalmente quando vim pra Nova gália, mas eu jamais tinha visto um em sua forma transformada, a minha frente um rato antropomorfico de bigode e extremamente forte nos encarava. Seus olhos brilhavam numa cor verde que contracenava com a própria realidade, em sua mão um bastão de combate, com escrituras entalhadas que cintilavam a mesma cor esverdeada. Ao lado do demônio, um homem barrigudo e bem forte com uma soqueira em cada mão, também com um bigode de respeito. Eram ratinho e xaropinho, os chefes dos Massas, prontos pra aMASSAR a nossa cara. 

Gallagher correu contra Xaropinho o rato, na intenção de desferir um golpe, entretanto xaropinho rapidamente tentou revidar com um ataque direto de seu bastão. Gallagher achou ruim, pulou e subiu na arma do cretino usando ela como impulso, caindo perfeitamente atrás do oponente. O homem era uma máquina, Xaropinho mostrava sinais de que foi atacado, entretanto eu nem vi Gallagher desferir qualquer ataque nesse meio tempo. Empolgado e na emoção do combate, corri contra Xaropinho e acertei dois golpes no mesmo, entretanto o ratinho agiu rápido, desferiu uma sequência de golpes de potência avassaladora contra Gallagher, que logo em seguida foi finalizado por Xaropinho,, e foi pro chão sem entender nada. Nesse meio tempo Xaropinho saiu do Flanco e agora estávamos frente a frente, com Gallagher sendo nossa divisa.

Kyouka e Gyutaro correram pra ajudar, mas Ratinho não ia deixar Xaropinho na mão, correndo em uma grande investida, Ratinho disfere seu soco potente, apelidado carinhosamente de MóiCrânio contra Gyutaro, o impulso do soco se reverteu em um mata leão, e em poucos segundos Gyutaro estava no chão inconsciente.

- Fudeu, Fudeu, FUDEU!!!!! 

Enquanto eu gritava, xaropinho usou Gallagher de impulso e chutou minha cara. Durante a queda, Kyouka usou alguma magia que desconheço e fez sua espada crescer, a mesma seguiu em linha reta até acertar xaropinho. Tentei me reposicionar mas recebi um MóiCrânio direto na cabeça, o impacto foi tão forte que mesmo quando me acertou, ratinho continuou em linha reta. Devido as nossas posições, tanto eu quanto Kyouka estavamos em Flanco. Lutamos em sincronia quase perfeita para sair do flanco, acertando tanto xaropinho quanto ratinho em revezamento. Xaropinho tentou me acertar e acabou acertado a madeira do chão, prendendo sua arma, foi ali que eu me enchi de esperança, até tomar uma e apagar. Minha disciplina entretanto, manteve-me de pé, até eu tomar uma bastãozada na cabeça e apagar... Minha disciplina entretanto... Recobrou minha consciência e manteve de pé..., Ai eu tomei outra e apaguei, minha disciplina no entanto... Eu tomei outra e apaguei :/ 

Quando acordei, todos se levantavam de um desmaio, ratinho e xaropinho estavam sentados em um dos sofás de seu escritório, esperando para que acordassemos. 

- Não deram conta mas acho que aguentam o serviço, a gente dá a informação de onde achar os ruas. - Disse Ratinho. 

- Então vocês....

- Sim, sabemos de tudo. - Xaropinho me interrompeu. 

Xaropinho: eles usam uma passagem secreta que fica nessa torre eifell do meio da cidade. Tá lá. 

Enquanto iamos embora, Xaropinho entregou o bastão mágico para nós, como um faminto no deserto, Gallagher abraçou a arma para ele. 

"Impulsivo? Com certeza esse homem não tem disciplina, ele não é letrado em algum dojo..." Pensei.

Deixei as armas de madeira pra trás e desci o elevador extremamente triste, mal podia acreditar que fui feito de otário em combate, logo eu que nunca tinha visto o rosto da derrota... Olhando para os meus companheiros, vi que estavam tão tristes quanto, olhos de peixe morto e mente distante, tão distante que ignormamos completamente o que a recepcionista disse na saída, apenas pegamos nossas coisas e o presente do chefe, uma cachaça de 4 fucking litros, que ficou na mão de Gyutaro.

O céu combinava com nosso humor, nublado e frio... Felizes chegamos, tristes saímos, em solidão profunda, Kyouka reportou as informações pra guilda, e em seguida fomos andando até o tal local. 

Anka: Gyutaro...

Gyutaro: que foi?

Anka: me passa essa bebida ai...

Gyutaro: como é?

Anka:  passa isso ai que eu vou virar.... 

Gyutaro: você quer q eu te de o litrasso de quatro?

Anka: isso...

Todos rimos da idiotice que Gallagher tinha dito sim, na inocência e pensando que estávamos o desafiando, Gallagher pegou o litrasso e disse.

Anka: EU VOU VIRAR EIN.

- Cê é maluco, você vai é morre.

Kyouka: vira, vira,vira

Anka virou a garrafa goela abaixo 300% determinado, as bolhas subiam na garrafa rapidamente, até que ela ficou vazia.

Anka: EU NUM FALEI QUE Euu...

O Hospital da guilda era um lugar agradável, limpeza excelente e extremamente organizado,  Gallagher recebia medicação para se recuperar do coma alcoólico enquanto conversávamos com Alice, uma garota extremamente bonita que regia aquela instalação sozinha.

Kyouka: dai a gente conseguiu as duas chaves pra ir falar com os chefe!

Alice: puxa, que sorte

Kyouka: mas ai nois abriu a porta e eles tavam prontos pra bater na gente...

Alice: puxa, que azar....

Kyouka: mas ai o bebum ali foi pra cima, desferiu dois golpes e deu uma pancada poderosa em um dos chefes, junto com o Sam ali. 

Alice: Puxa, que sorte

Kyouka: mas ai o Anka tomou duas porrada e desmaiou

Alice: puxa , que azar

Kyouka: é mas ai a gente chegou pra ajudar...

Alice: puxa, que sorte...

Alice não estava realmente prestando atenção na história de Kyouka, mas apreciava a companhia dele enquanto ela se encarregava da papelada de Gallegher.

Alice: bom... Vai ficar uns... 80AF's, a medicação não foi tão necessaria, ja que eu consegui desintoxicar ele rápido... Mas isso com certeza vai influenciar na classificação dele na guilda...

Eu peguei 90 afs do Gallagher, dei os 80 da Alice, e dividi 5 pra mim e pra ela. 

- Se ele perguntar, o tratamento custou 90 afs... Pisquei pra ela e ela concordou com a proposta, sorrindo.

Uns minutos se passaram e uma mulher entrou na ala médica, era relativamente alta, cabelos médios e ondulados, pele avermelhada, como de quem ficava muito tempo no sol, mas o que me chamou a atenção mesmo, foram seus olhos de cor amarela. Ela estava segurando um gato, e o entregou para Alice, pedindo que ela cuidasse dele, e que iria treinar. Essa frase fez nós a reconhecermos na hora, aquela era uma famosa atleta olímpica que foi sucesso nas olimpíadas passada. Eu gostaria de ter conversado com ela, mas ela parecia apressada. 

Conversamos um pouco até que Anka acordou, Alice e eu falamos que pegamos 90 af's do tratamento, tudo corria bem até que Gyutaro resolve abrir a boca.

- 90 Af's? Eu ouvi que eram 80, tem algum errado ai.

-90? Isso é um absurdo tão me roubando, tão me roubando!!! - Gallagher gritava revoltado. 

O rosto de Alice avermelhou, de forma que ela não conseguiu manter a mentira, pegou 10 AF's do caixa e entregou a Gallegher.

- E digo mais, maluco pegou teu bastão e se aproveitou enquanto tu desmaiava! - Gyutaro sorria maldosamente. 

- PEGOU NO MEU BASTÃO?????? 

- Não é o que parece, eu apenas peguei junto com o Kyouka ali pra gente poder...

- Me envolve nisso não mano... - Kyouka acariciava o gatinho que estava na ala médica, com um olhar sereno e alheio a luta.

O rosto da Alice corava ainda mais, o que fez eu perceber que ela não tava pensando no tipo de bastão certo... Eu estava oficialmente envergonhado, mas não podia ceder essa briga, então falei.

- Ô IRMÃO! EU PEGUEI ESSA MERDA AI PRA MARCAR ISSO AQUI NA ESPADA Ó, OLHA AQUI MINHA ESPADA

- Gente... Será que vocês podiam discutir essa relação ai em outro lugar?... Por... Favor? - Alice parecia um pimentão.

Discussão vai e vem e não chegava a lugar nenhum, até que fomos convidados a sair carinhosamente pela Alice. Na saida perguntei pro Gyutaro por que ele fez isso, se ele era algum protetor dos fracos ou algo do tipo... Seus olhos brilharam como eu nunca vi na vida... Como velas na escuridão total. 

- Fiz por ninguém não irmão, eu quero é semear o caos, sou o bicho ruim, cramunhão, saci, mochila de criança, eu sou o quico mano eu sou o QUICO! - e foi embora como se nada tivesse acontecido...

Descansamos uns minutos, Kyouka reportou nossos objetivos em seu Astral e fomos direto até o possível esconderijo secreto da máfia, a mini torre eifell. O céu estava nublado, o dia frio e a rua vazia, concordei com a máfia, vazio e ao mesmo tempo tão óbvio pra ser considerado um local provável de investigação, era o disfarce perfeito...

Procuramos onde seria a enteada secreta dos ruas, foi bastante difícil, tanto que gallhager parou pra comer um pacote de quicão, um salgadinho gigante com pouco gosto e o desenho de um macaco na embalagem.  Eu e o resto seguimos procurando, até que Kyouka e eu achamos um nivelamento suspeito perto da grama... Era o esgoto, claro que era... Eles não precisavam criar um túnel se existia um bem ali com eles... Abrimos o esgoto e um cheiro podre subiu para nossos narizes, o local era completamente escuro, com escadas que desciam num breu total.

- Que cheiro horrível... - Murmurei 

- Deve ser sua boca perto de seu nariz. - Kyouka retrucou. 

Ignorei, em seguida me aproximei das escadas do esgoto pra ver se escutava algum tipo de som. Minha concentração foi interrompida por um empurrão de Kyouka, temi minha queda mas consegui me firmar na borda. Ao me virar pra ver a cara de besta de Kyouka, vi alguém correndo em nossa direção, antes de qualquer reação minha, eu e Kyouka fomos empurrados, a cara de sarro do cara de tapa olho rapidamente se tornou desespero, enquanto caiamos no escuro infindável, em direção a água suja e bosta liquefeita. A luz do lado de fora ia rapidamente se afastando, enquanto Gyutaro nos observava com a face da maldade, em minha mente sua voz recitou: " eu sou o quico".

Batemos contra o chão e o esgoto gelado, enquanto Gyutaro e Gallhager desciam tranquilamente e em perfeita segurança. 

- E agora? - Perguntou Gallhager.

- Vamos seguir no escuro pra não levantar suspeitas... 

E foi o que fizemos, andamos no escuro, tateando as paredes sujas do local, até que repentinamente um luz apareceu, fomos cautelosamente em direção a ela, quando vimos um rua no chão, ao lado de uma moto que estava produzindo a luz. Frente a eles, um mafioso de terno branco. Meus sentidos dispararam, eu conseguia de uma maneira estranha sentir a diferença de poder entre eles e nós no ar. Meus companheiros estavam prontos pra luta, mas eu não podia arriscar tal investida. Andei calmamente até o homem, e então dirigi a palavra a ele.

- Com... Licença?

- Vinheram mais ruas, hã?. - ele cerrou os punhos em alerta.

- Não... Não, não somos ruas, na verdade é uma feliz coincidência... Você tá batendo nos ruas e nós queremos bater neles tanto quanto você... Eles mataram um civil e nós queremos, sabe... Descer o sarrafo neles. Não sei o que eles fizeram com você, mas se você aceitar nossa ajuda, podemos nos juntar. - Eu tremia de medo, por que eu sentia tanto medo? Eu olhei para os braços dele, eram o dobro do meu, isso explicava algo...

Ele nos encarou com seriedade, analisou cada um e disse:

- Os ruas, eles me acusaram de um crime que eu não cometi, eu preciso ir até eles resolver isso, antes que eles mandem mais homens atrás de mim..

,- Nós vamos ajudar o senhor...

- Certo.- Ele falou.- Apenas não me atrapalhem 

- Certo... E qual seu nome? 

- Fausto. 

O plano ou seja lá o que eu tinha em mente funcionou, seguimos andando com Fausto por um tempo até achar uma escadaria suspeita, seguimos por ela e chegamos a um cassino clandestino, vazio e aparentemente deixado as pressas. 

- Vamos investigar. - Disse gallhager.

- De acordo. – O mafioso passou a revistar o local.

Mechendo nas coisas, Gallhager nota um estranho movimento entre duas mesas, ele estende a mão para puxar o pano e verificar quando subitamente, um escorpião relativamente grande, azul e fosforescente pica sua mão. Gallegher rapidamente prende o escorpião, mas o local de sua picada está ficando brilhoso e se espalhando por entre as veias. Desesperado pela vida, Gallegher pede ajuda pra Gyutaro, confesso que achei que mesmo se pudesse, Gyutaro não ajudaria, mas me surpreendi, revertendo o fluxo sanguíneo, Gyutaro comentou o veneno e o removeu completamente do corpo de Gallegher, sem eventuais danos ou complicações.  O veneno que era de partículas fosforescentes, se assimilou ao sangue usado por Gyutaro, me pergunto o que ele fará com isso.

Agora que eu percebi, eu mudei o método narrativo no qual eu cito as falas, perdão a quem estiver lendo meu blog, peço que conviva com esse fato uma vez que estou com preguiça de mudar isso. Continuando nossa história...

Não havia nenhum rastro naquele local que poderia dizer a verdadeira localização dos ruas, saímos do local e ao chegar no lado de fora, tivemos a infelicidade de ter neve em todo canto, começou a nevar enquanto estávamos dentro dos esgotos, o que cobria todo e qualquer rastro. Tive um estalo, lembrei-me da moto nos esgotos, afinal, uma moto cara como aquelas era um desperdício nos confins dos esgotos. Voltei lá sozinho enquanto os demais procuravam qualquer rastro na neve, achei a moto e a trouxe para cima utilizando a bainha cinética como propulsão, esperto não acha? 

Quando voltei,Fausto já tinha ido embora para seguir seu próprio caminho. Os demais já haviam achado uma pista pois aparentemente, alguém que saiu mais tarde que oa outros daquele local, deixou um número considerável de fichas de aposta caírem sobre a neve, revelando o caminho. Tentei dar partida na moto e seguir na frente, no entanto ela estava quebrada, uma análise rápida indicava que era apenas água nas peças, facilmente resolviveu. Decidi levar a moto a pé comigo enquanto isso. Enquanto andava na neve, via ao longe os outros três correndo atrás das pistas, vez pu outra como crianças disputando, eles derrubavam um ao outro. Kyouka se mostrou incrivelmente invencível e cheio de vigor, não caindo uma única vez. Qualquer dano que os outros sofreram pra mim foi merecido... Enfim, o rastro das fichas acabavam no motel da cidade, onde reportamos nossos status uma última vez pro Astral.

Entramos no motel e ouvimos sons de pessoas apostando, dando lances e blefes. Aparentemente tinham movido pra esse local de fachada para poder fugir de alguma coisa.

Kyouka e Gallhager foram na frente, se separando totalmente de nós, de forma imprudente Gyutaro e eu resolvemos seguir outro caminho. Tudo corria bem até Gyutaro abrir uma porta no início do corredor, o que revelou nossa posição para um grupo de 5 mafiosos fortemente armados.  Gyutaro tentou os intimidar mas falhou miseravelmente, temendo por ele, coloquei o meu na reta e o ajudei com a intimidação, o que impressionantemente funcionou, aproveitei para blefar e dizer que fui eu que derrubei aquele rua com a moto, mas não funcionou, todos riram de mim, incluindo o Gyutaro. Passada tamanha humilhação, um dos cinco avançou contra mim, ele falhou miseravelmente em me acertar, assim sendo aproveitei a oportunidade para o chutar contra Gyutaro, que o fatiou sem dó.

- Que que tu acha Sam, eu pego dois e tu dois, pode ser? 

- Na hora meu patrão. 

Avançamos simultaneamente contra os mafisosos, libertei a Tramontina da bainha em um saque tão poderoso que parti um mafioso ao meio em um corte limpo. Você não acredita? Pergunte ao legista. Continuando, enquanto eu saboreava o momento, e o quão forte eu estava ficando em minhas viagens, Gyutaro se transformou em um máquina de matar, acabando com os três remanescentes em segundos e sem qualquer esforço, sua força era tão grande que em certo ponto, eu admito que tive medo dele, o encarei assustado até que subitamente um disparo foi ouvido na sala ao lado, seguido de outro, e depois vários. Com medo de ter acontecido algo com Kyouka e Gallhager, olhamos um pro outro em concordância e corremos para sala ao lado. A sala ao lado tinha 3x mais mafisosos, assim sendo, resolvi que ia utilizar meu maior trunfo em combate, entrei em posição de combate e ativei a bainha como propulsão juntamente ao impulso sobre-humano de minhas pernas. Um som extremamente alto se espalhou, enquanto eu rompia a própria velocidade do som para atacar meus inimigos, estava confiante afinal eu tinha acabado com um deles com muito menos, até que eu puxei a Tramontina, e perceber que só saiu o cabo, tropecei em alta velocidade, caindo no chão e me arrastando contra a parede. Gyutaro desesperado, entrou fatiando os inimigos com suas foices. Desnorteado olhei pro lado e vi além de um mafioso apontando pra mim, Gallhager sangrando e cheio de buracos de bala, e nem sinal do Kyouka. Gyutaro simplesmente decepou a mão do mafioso que estava mirando em mim, e gritou.

- Ajuda o Balofo!!!!

Quem é Balofo? De qualquer forma, no reflexo olhei pra Gallhager e ele estava respirando novamente. Sem pensar muito corri até ele, peguei meus últimos adesivos curativos e coloquei nele. Como um passe de mágica, seus ferimentos fecharam e seu rosto pálido encheu-se de vida novamente.

- Cadê sua espada? - Ele perguntou.

- História engracada, mas perdi minha companheira de viagem não ten nem 30 segundos...

- Pega. - ele me entregou o bastão que ganhou do xaropinho. - é emprestado, se quebrar tu paga. 

- fica sussa.

Voltamos ao combate com tudo, desferindo golpes aos poucos inimigos que tinham de pé, até que finalmente não sobrou nenhum. 

- Cadê o Kyouka? - Pergunta Gyutaro

- Não faço a mínima...

Logo em seguida a isso, escutamos passos simultâneos. Kyouka aparece correndo por uma porta diferente da que eu cheguei, a qual eu honestamente nem tinha reparado.

- GENTE!!!!!! CORREEEEEEE!!!!

- mafiosos cercaram a gente das duas portas, mas foram facilmente abatidos. Em uma ideia imprudente, tentei usar minha bainha para disparar a lâmina contra um inimigo, o que quebrou completamente a Tramontina.

Tudo corria bem até que repentinamente dois homens aparecem. Seus nomes são Gil Ruas e Faro. Como líderes da máfia, eles avançaram furiosamente contra nós, cada um vindo de um lado. 

Gil Ruas correu contra mim, desferindo socos potentes que eu sequer consegui desviar, apesar disso, ele reconheceu minha habilidade, recuando. Infelizmente sua estratégia foi mal pensanda, Gyutaro e eu facilmente deixamos ele em flanco, me dando oportunidade para quebrar a base dele e o deixar em completa desvantagem, Faro sequer podia ajudar, pois lutava pela vida contra Kyouka e Gallhager. Apesar das desvantagens, Gil Ruas foi um oponente formidável, o que me assustou mesmo... Foi que apesar da força dele, e chamando minions... Gyutaro deu conta do recado sozinho, aumentando ainda mais meu medo dele, e preocupação de não ser nem de longe um oponente formidável em combate.

Não demorou muito para vencermos, nossos erros contra ratinho e xaropinho bos colocaram em tremenda vantagem nesta luta, matando o líder da máfia e livrando Fausto de seu inimigo. Faro que ainda estava vivo, foi preso e confessou tudo, limpando o nome de Fausto pelo assassinato e nos fornecendo provas o suficiente para que a polícia iniciasse uma investigação contra os ruas. Gyutaro e Gallhager levaram um dedo do faro para os massas, e o que eles ganharam por isso eu não sei, eu voltei para guilda com Kyouka, com dinheiro porém triste, me sentindo fraco e sem minha espada. O ferreiro local foi um homem gentil, tentou consertar a lendária Tramontina sem sucesso, mas no fim me deu uma katana nova e um lugar pra dormir, tudo isso sem cobrar nada. E assim termino meu primeiro dia, infelizmente com mais derrotas que vitórias.... 

Adendo: Gallegher realmente teve o salário reduzido, como Alice bem disse.






















O peido que engoliu Detroit 2

 Capitulo 2: O macaco assassino mutante dos esgotos Os três pulam em poças de esgoto com o bebê, reconfortados por saber que o peido ainda n...